quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Guarda Civil de Cotia: "IML de Cotia vai voltar", disse Geraldo Alckmin

"Pressão política". Essa foi a recomendação de Celso Domene, diretor do Centro de Perícia do IML de São Paulo  aos políticos de Cotia para que o Instituto Médico Legal - IML volte a atender com 100% de suas atribuições, durante sua visita à unidade na semana passada.
Foi o que fez o vice-prefeito de Cotia Moises Cabrera (PSD). E foi direto na fonte. Aproveitou a presença do Governador Geraldo Alckmin na entrega do "megatatuzão" na obra da estação Eucaliptus do Metrô, em São Paulo para pedir providências.
Ao final de seu compromisso, o governador de São Paulo atendeu o vice-prefeito e a reportagem do cotiatododia, durante um  concorrido café na padaria. Entre uma foto e outra, e um telefonema para a Superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo,  Norma Bonaccorso,  responsável pelos IML  Alckmin garantiu que  IML será reaberto. "Vai voltar", disse ele.
Mas para isso Cotia terá que fazer a lição de casa.   Como já dito anteriormente por outros técnicos que visitaram o IML, o local precisa de algumas reformas e adequações, além de oficializar o convênio com a Secretaria de Segurança Pública para funcionar dentro da legalidade. Também será necessário, segundo a  Superintendente, a construção de sistema de exaustão e acessibilidade.
O vice prefeito conversou com Norma Bonaccorso,  por telefone, e mais uma reunião foi agendada entre a equipe técnica de Cotia e do IML para tratar  tanto das readequações como da legalização do Instituto.  Só depois desta reunião será possível dizer quando o IML será reaberto. Por enquanto continua atendendo apenas o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), que é de responsabilidade da Secretaria de Saúde de Cotia.
AO LADO DO VICE PREFEITO DE COTIA, GOVERNADOR CONVERSA COM SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA E GARANTE REABERTURA DO IML
CRIADO EM 1º DE ABRIL, IML ESTÁ IRREGULAR DESDE 1992
O IML de Cotia, fechado desde o início do ano, foi criado pela  Lei Municipal 478/92,  sancionada em 1º de abril , pelo então prefeito Mario Ribeiro, que nunca foi regulamentada. A lei previa o convênio entre a Prefeitura e o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Uma minuta, que não está anexada à lei publicada no site de Lei Municipais,  prevê as cláusulas do contrato.
De acordo com a lei, o Estado forneceria o pessoal necessário  e o Município, as instalações.  E é exatamente na parte que compete ao município que está a irregularidade que agora o prefeito Carlão Camargo, depois de quase 22 anos, terá que correr para acertar,  fazer reformas e adaptações no prédio.
A direção do IML Central suspendeu os serviços de necropsia, acidente de trânsito, lesão corporal, morte violenta e exames de corpo delito, que agora são feitos em Osasco, conforme publicou o cotiatododia.

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