"Pressão política". Essa foi a recomendação de Celso Domene, diretor do Centro de Perícia do IML de São Paulo aos políticos de Cotia para que o Instituto Médico Legal - IML volte a atender com 100% de suas atribuições, durante sua visita à unidade na semana passada.
Foi o que fez o vice-prefeito de Cotia Moises Cabrera (PSD). E foi direto na fonte. Aproveitou a presença do Governador Geraldo Alckmin na entrega do "megatatuzão" na obra da estação Eucaliptus do Metrô, em São Paulo para pedir providências.
Ao final de seu compromisso, o governador de São Paulo atendeu o vice-prefeito e a reportagem do cotiatododia, durante um concorrido café na padaria. Entre uma foto e outra, e um telefonema para a Superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Norma Bonaccorso, responsável pelos IML Alckmin garantiu que IML será reaberto. "Vai voltar", disse ele.
Mas para isso Cotia terá que fazer a lição de casa. Como já dito anteriormente por outros técnicos que visitaram o IML, o local precisa de algumas reformas e adequações, além de oficializar o convênio com a Secretaria de Segurança Pública para funcionar dentro da legalidade. Também será necessário, segundo a Superintendente, a construção de sistema de exaustão e acessibilidade.
O vice prefeito conversou com Norma Bonaccorso, por telefone, e mais uma reunião foi agendada entre a equipe técnica de Cotia e do IML para tratar tanto das readequações como da legalização do Instituto. Só depois desta reunião será possível dizer quando o IML será reaberto. Por enquanto continua atendendo apenas o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), que é de responsabilidade da Secretaria de Saúde de Cotia.
AO LADO DO VICE PREFEITO DE COTIA, GOVERNADOR CONVERSA COM SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA E GARANTE REABERTURA DO IML
O IML de Cotia, fechado desde o início do ano, foi criado pela Lei Municipal 478/92, sancionada em 1º de abril , pelo então prefeito Mario Ribeiro, que nunca foi regulamentada. A lei previa o convênio entre a Prefeitura e o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Uma minuta, que não está anexada à lei publicada no site de Lei Municipais, prevê as cláusulas do contrato.
De acordo com a lei, o Estado forneceria o pessoal necessário e o Município, as instalações. E é exatamente na parte que compete ao município que está a irregularidade que agora o prefeito Carlão Camargo, depois de quase 22 anos, terá que correr para acertar, fazer reformas e adaptações no prédio.
A direção do IML Central suspendeu os serviços de necropsia, acidente de trânsito, lesão corporal, morte violenta e exames de corpo delito, que agora são feitos em Osasco, conforme publicou o cotiatododia.
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